As origens
Deu-se em 1987, o nascimento da família de normas ISO 9001, quando a norma britânica BS 5750 de sistemas de gestão da qualidade foi adotada internacionalmente pela ISO (International Organization for Standardization).
Após 20 anos, mais de 776.608 certificados foram emitidos em 161 países e este processo continua, conduzindo continuamente a gestão da qualidade ao mais alto nível.
Por que a ISO 9001 triunfou?
Por que esta norma é adotada mundialmente com alto grau de êxito?
A resposta é fácil. Esta norma, a princípio, responde a uma necessidade latente no âmbito industrial e que em curto espaço de tempo se estendeu também ao setor de serviços.
Pela primeira vez, durante a era industrial, uma norma foi reconhecida pelo organismo mundial supremo de normalização para a gestão da qualidade.
Daí supõe-se que num curto espaço de tempo, a norma foi adotada pela maioria das entidades de normalização nacionais, deixando obsoletas as normas nacionais, que por outro lado não teriam alcançado grandes quotas de aceitação e implementação (exceto no caso do Reino Unido com a BS 5750).
As grandes corporações e multinacionais, por fim, dispõem de uma norma comum, que logo se traduz em uma linguagem comum e começa-se a utilizar as terminologias da norma (“avaliação de fornecedores”, “não-conformidades”, “ação corretiva e preventiva”, “revisão pela direção”, etc.) de forma fluente.
Um processo chave na difusão de ISO 9001 são os requisitos relativos a avaliação de fornecedores. As grandes empresas que implementam a ISO 9001 começam a “avaliar a qualidade” de seus fornecedores e estes fornecedores começam, por sua vez, a buscar um modelo de gestão de qualidade para satisfazer este novo “requisito de seus clientes”. Sendo assim, é óbvio dizer que o modelo ISO 9001 impõe-se e é implementado em cascata em toda a cadeia de abastecimento.
A Certificação
O processo de certificação produz vários efeitos na difusão da ISO 9001, entre os que devemos destacar:
a) Difusão do conceito de “avaliação de terceira parte”
Mesmo já existente em determinados setores industriais (energético, automotivo, …), a avaliação do funcionamento das empresas por terceiras partes independentes, não era um processo habitual, nem sequer conhecido na maioria dos setores industriais, e muito menos no setor de serviços.
O início das atividades de certificação por terceira parte, implica na difusão e aceitação de auditorias nas quais a organização põe à disposição da entidade auditora a informação que for necessária para poder verificar-se o cumprimento dos requisitos da ISO 9001.
b) Prestígio das organizações certificadas
O efeito, sem dúvida, mais notável que se produz, é um aumento no prestígio da organização certificada quando consegue o reconhecimento do cumprimento da ISO 9001 por uma entidade de certificação.
Deu-se em 1987, o nascimento da família de normas ISO 9001, quando a norma britânica BS 5750 de sistemas de gestão da qualidade foi adotada internacionalmente pela ISO (International Organization for Standardization).
Após 20 anos, mais de 776.608 certificados foram emitidos em 161 países e este processo continua, conduzindo continuamente a gestão da qualidade ao mais alto nível.
Por que a ISO 9001 triunfou?
Por que esta norma é adotada mundialmente com alto grau de êxito?
A resposta é fácil. Esta norma, a princípio, responde a uma necessidade latente no âmbito industrial e que em curto espaço de tempo se estendeu também ao setor de serviços.
Pela primeira vez, durante a era industrial, uma norma foi reconhecida pelo organismo mundial supremo de normalização para a gestão da qualidade.
Daí supõe-se que num curto espaço de tempo, a norma foi adotada pela maioria das entidades de normalização nacionais, deixando obsoletas as normas nacionais, que por outro lado não teriam alcançado grandes quotas de aceitação e implementação (exceto no caso do Reino Unido com a BS 5750).
As grandes corporações e multinacionais, por fim, dispõem de uma norma comum, que logo se traduz em uma linguagem comum e começa-se a utilizar as terminologias da norma (“avaliação de fornecedores”, “não-conformidades”, “ação corretiva e preventiva”, “revisão pela direção”, etc.) de forma fluente.
Um processo chave na difusão de ISO 9001 são os requisitos relativos a avaliação de fornecedores. As grandes empresas que implementam a ISO 9001 começam a “avaliar a qualidade” de seus fornecedores e estes fornecedores começam, por sua vez, a buscar um modelo de gestão de qualidade para satisfazer este novo “requisito de seus clientes”. Sendo assim, é óbvio dizer que o modelo ISO 9001 impõe-se e é implementado em cascata em toda a cadeia de abastecimento.
A Certificação
O processo de certificação produz vários efeitos na difusão da ISO 9001, entre os que devemos destacar:
a) Difusão do conceito de “avaliação de terceira parte”
Mesmo já existente em determinados setores industriais (energético, automotivo, …), a avaliação do funcionamento das empresas por terceiras partes independentes, não era um processo habitual, nem sequer conhecido na maioria dos setores industriais, e muito menos no setor de serviços.
O início das atividades de certificação por terceira parte, implica na difusão e aceitação de auditorias nas quais a organização põe à disposição da entidade auditora a informação que for necessária para poder verificar-se o cumprimento dos requisitos da ISO 9001.
b) Prestígio das organizações certificadas
O efeito, sem dúvida, mais notável que se produz, é um aumento no prestígio da organização certificada quando consegue o reconhecimento do cumprimento da ISO 9001 por uma entidade de certificação.
Presente e futuro: polêmica?
A aparição da última versão da norma (ISO 9001:2000) implica numa mudança definitiva de enfoque, e na linha de outros modelos de excelência, na direção de uma gestão de processos e melhoria contínua.
Na atualidade, com certa freqüência, se desencadeia a polêmica sobre a importância da norma e da certificação, e não é fácil analisar estes feitos. Pode-se perceber que há fatores, como a fidelização de clientes ou a ampliação da concorrência que podem ser interpretados ao mesmo tempo como um ponto forte ou uma debilidade. É esperado que tais fatores sejam administrados de forma que se fortaleça o uso e a certificação da norma.
E para terminar: otimismo
Existe uma visão otimista e preocupante em relação ao tema:
Nos últimos 20 anos criou-se uma cultura em torno da gestão de qualidade, com agentes econômicos que na atualidade operam tanto dentro das empresas (Responsáveis da Qualidade Auditores, Auditores Internos, …) como prestadoras de serviços (empresas de consultoria, entidades de certificação, entidades de acreditação). Assim, há muitos anos a Administração Pública tem apoiado a implementação de sistemas da qualidade e reconhecendo as empresas que dispõem de tais sistemas em seus processos. Portanto, as entidades de certificação estão em processo de forte reenfoque de seus serviços, tanto pela situação de concorrência do mercado como pelos novos requisitos da ISO 17021.
Desta forma, pode se dizer que haverá um grande foco por muitos anos em torno da ISO 9001 e que esta norma seguirá como referência mundial para sistemas de gestão da qualidade e melhoria contínua.
A aparição da última versão da norma (ISO 9001:2000) implica numa mudança definitiva de enfoque, e na linha de outros modelos de excelência, na direção de uma gestão de processos e melhoria contínua.
Na atualidade, com certa freqüência, se desencadeia a polêmica sobre a importância da norma e da certificação, e não é fácil analisar estes feitos. Pode-se perceber que há fatores, como a fidelização de clientes ou a ampliação da concorrência que podem ser interpretados ao mesmo tempo como um ponto forte ou uma debilidade. É esperado que tais fatores sejam administrados de forma que se fortaleça o uso e a certificação da norma.
E para terminar: otimismo
Existe uma visão otimista e preocupante em relação ao tema:
Nos últimos 20 anos criou-se uma cultura em torno da gestão de qualidade, com agentes econômicos que na atualidade operam tanto dentro das empresas (Responsáveis da Qualidade Auditores, Auditores Internos, …) como prestadoras de serviços (empresas de consultoria, entidades de certificação, entidades de acreditação). Assim, há muitos anos a Administração Pública tem apoiado a implementação de sistemas da qualidade e reconhecendo as empresas que dispõem de tais sistemas em seus processos. Portanto, as entidades de certificação estão em processo de forte reenfoque de seus serviços, tanto pela situação de concorrência do mercado como pelos novos requisitos da ISO 17021.
Desta forma, pode se dizer que haverá um grande foco por muitos anos em torno da ISO 9001 e que esta norma seguirá como referência mundial para sistemas de gestão da qualidade e melhoria contínua.
Um comentário:
MUITO BOM MESMO!
ESTAREI DIVULGANDO TAMBÉM A MAIS PESSOAS; O CONTEÚDO AQUI MOSTRADO É DE EXTREMA CONFIABILIDADE E MUITO IMPORTANTE NO MEIO ONDE ESTAMOS INSERIDOS.
PARABÉNS PELO TRABALHO DESENVOLVIDO
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