quinta-feira, 17 de julho de 2014
domingo, 31 de janeiro de 2010
ASL - ASSOCIAÇÃO SHEKINÁ DE LONDRINA
DR. ALEXANDRE BARROS PEREIRA BARBOSA
ASSOCIAÇÃO SHEKINÁ DE LONDRINA (ASL)
E-mail:
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
TREINAMENTO VOLTADO PARA SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E AMBIENTAL
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Viver é fazer escolhas!
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domingo, 15 de novembro de 2009
Auditoria Ambiental e Gestão Empresarial (Por Anderson A. A. Cantarino)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGEMqALrHODx4jZe-aO9suDJWf6XJTDYAT8fS0cyroI-b0-ajQImpQ_WIGYVKzHntpymmgcVySm3xJBGCCiwVrV-tXjFl0Szg3q4laC4CJsC7jpnarhrpGTeXz-31fZZJXpyRMHOElGfw/s320/auditoria+ambiental.jpg)
Nas últimas duas décadas, foram desenvolvidos sistemas públicos de gestão ambiental e um acervo que inclui sistemas gerenciais, metodologias para caracterizar a qualidade do meio ambiente, identificar agentes poluidores, analisar impactos ambientais, licenciar e fiscalizar as atividades produtivas, implantar equipamentos de controle e programas de recuperação ambiental.
Tudo isso identifica um amplo campo de conhecimento e um grande mercado de trabalho nos campos de engenharia, planejamento, energia e redução de emissões e efluentes industriais, mitigação de impactos e adaptação de projetos de investimentos.
Esse campo de atuação de empresas e políticas públicas vem acarretando transformações nos processos produtivos, uma nova distribuição espacial das atividades, incremento de legislações e instrumentos de ação além do crescimento dos centros de produção.
Dentre as iniciativas do setor empresarial, se destaca a elaboração de normas consensuais sobre diferentes aspectos da gestão ambiental, incluindo orientações para a definição de políticas ambientais nas empresas, implantação de sistemas de gestão e a utilização de ferramentas e metodologias para a realização de auditorias ambientais, certificação de empresas, processos e produtos, análises de risco, ciclo de vida de produtos e outros.
A adoção de auditorias ambientais, se aplicada corretamente, pode fornecer informações significativas que permitem o acompanhamento e a tomada de decisão em relação a aquisições, vendas, parcerias, processos e gestão do negócio.
As auditorias originaram-se nos Estados Unidos, onde na década de 70 foram realizadas voluntariamente. Nos EUA, os requisitos da Securities and Exchange Commission (SEC) exerceram um peso considerável no desenvolvimento de auditorias como técnica. As auditorias consistiam de análises críticas do desempenho ambiental ou de auditorias de conformidade, uma vez que seu objetivo era reduzir os riscos dos investimentos quanto a ações legais resultantes das operações das empresas.
A partir do final da década de 80, as auditorias ambientais se tornaram uma ferramenta comum de gestão nos países desenvolvidos, e é cada vez maior sua aplicação nos países em desenvolvimento, tanto pelas empresas internacionais quanto pelas nacionais.
No Brasil, a busca pela certificação de acordo com a norma NBR ISO 14001, o incremento e rigor da legislação ambiental e a determinação da realização de auditorias ambientais por alguns Estados como: Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará e Amapá e, para alguns segmentos, em nível federal, como por exemplo: portos, terminais marítimos e atividades de exploração e produção de petróleo, levaram as auditorias ambientais a fazerem parte do cotidiano das empresas.
Existem diferentes aplicações do termo “auditoria ambiental”, de acordo com as necessidades da empresa. As aplicações variam de auditorias únicas a sofisticados programas, que se desenvolvem junto com a gestão empresarial de algumas empresas.
Aplicação de auditorias ambientais
Uma empresa pode executar a cada ano vários tipos de auditorias ambientais. Estas tarefas variam desde auditorias internas rotineiras; auditorias de conformidade, exigidas auditoria de desempenho; e outras auditorias externas executadas por autoridades públicas e por clientes.
As auditorias atualmente executadas utilizam uma grande variedade de protocolos, há pouca consistência nos relatórios, os objetivos são redundantes e são pequenas as garantias de que ações corretivas apropriadas estão sendo implantadas. Devido à qualidade variável das auditorias e ao valor limitado de melhoria do desempenho, resultante dessas auditorias que estão atualmente sendo executadas, as empresas não estão somente deixando de otimizar os benefícios de um programa eficaz de auditoria, como se expondo aos riscos identificados, mas inadequadamente gerenciados.
Mundialmente, os sistemas de avaliação de desempenho atual evoluíram da área da gestão da conformidade, para a área de responsabilidade corporativa. As companhias líderes utilizam atualmente a informação gerada pelos programas de avaliação de desempenho para avaliar os riscos e gerenciar problemas, visando minimizar futuros riscos e passivos ambientais.
Duas diretrizes internacionalmente reconhecidas ressaltam a necessidade de auditorias ambientais: 1 - Princípio de Valdez: “As empresas realizarão uma auto-avaliação anual, tornarão públicos os resultados e realizarão uma auditoria independente dos resultados”. 2 - Carta de Negócios para o Desenvolvimento Sustentável do ICC: “Sinceridade sobre impactos e preocupações” “Assegurar a conformidade por meio de avaliação do desempenho, de auditorias e da periódica divulgação de informações aos acionistas”.
Embora os requisitos relativos a auditorias se refiram primeiramente à avaliação do sistema, como no caso das auditorias de qualidade, as auditorias ambientais se destinam não apenas a avaliar a conformidade, mas, principalmente, à melhoria do sistema e do seu desempenho.
A abordagem básica da auditoria ambiental envolve três conjuntos distintos de atividades: atividades pré-auditoriais, atividades de campo e atividades pós-auditoriais.
A responsabilidade pode ter várias interpretações, de gestos altruístas a pressões de mercado ou boas práticas. Surgidas do uso de mecanismos de mercado e do crescente interesse dos acionistas no desempenho ambiental da empresa, as auditorias têm sido usadas para demonstrar o compromisso, a economia e o maior controle interno decorrentes de uma gestão empresarial apropriada, bem como, os benefícios decorrentes disto.
Avaliação de riscos e responsabilidade civil
As auditorias podem ser utilizadas em várias fases da avaliação de riscos ligados a questões ambientais, de segurança e de saúde, que podem levar à responsabilidade civil. Aqui se pode aplicar o risco a sistemas de gestão, tecnologia de controle e uso de certos materiais, bem como riscos de processo e produto. Portanto, pode-se usar a auditoria para avaliar e minimizar os riscos. Auditorias mais especializadas e profundas podem ser usadas para investigar a extensão dos problemas em potencial.
A responsabilidade civil, em termos ambientais, abrange indivíduos e empresas onde surja poluição ou não conformidade legal. Podem-se usar as auditorias ambientais para o entendimento e ação nos casos de responsabilidade civil em potencial, relacionados a eventos crônicos ou agudos ou ao sistema de gestão.
O campo de avaliação de riscos e o papel das auditorias ambientais podem ser aplicados a muitas situações, como o planejamento interno de emergência, a fusão de duas empresas, a realização de parcerias, as renovações ou aquisições de seguros, as aquisições e o planejamento.
Muitas empresas realizaram auditorias usando o argumento da economia de custos, em vez das pressões legais. As áreas- chave para as auditorias que visam quantificar os benefícios financeiros agrupam-se sob o termo genérico “minimização de perdas”, que se aplica à água, emissões, efluentes, energia, gestão de resíduos e de materiais. Dependendo da natureza das operações e dos objetivos, o foco das auditorias pode variar da energia consumida para produção à política de compras.
Em termos financeiros, a auditoria pode ser uma ferramenta de apoio nas decisões, fornecendo informações sobre os custos ambientais atuais e os benefícios de ações existentes ou futuras.
Concorrência
Motivos adicionais para as auditorias é o crescente interesse na incorporação da questão ambiental na gestão das empresas; como o progresso em relação a objetivos e o relativo impacto de seus produtos. As auditorias formam parte integral dos sistemas de gestão, tanto como feedback do controle interno quanto para contribuir com os objetivos da análise crítica pela administração. A crescente vigilância sobre as credenciais ambientais das empresas, tanto interna quanto externa, requer da administração um bom sistema de monitoramento e de informações, que as auditorias podem fornecer.
Adoção de práticas específicas considerando a variável ambiental pode ser usada em muitos setores como nicho para a comercialização, apesar do argumento de que possuir um sistema de gestão que incorpore a questão ambiental como parte indissociável do negócio vai se tornar uma condição “sine qua non”. As auditorias são então usadas como ferramentas para atrair a atenção no que se refere às necessidades e ajustes no gerenciamento.
Estratégicas
Uma função adicional da auditoria ambiental está no planejamento, no “benchmarking” e na coleta de informações. A preocupação com o nível de implementação de uma política ou norma ambiental, a comparação com as melhores práticas industriais e os níveis internos de conscientização são motivadores típicos desta categoria de auditoria ambiental.
Uma frase bastante conhecida entre os gerentes e diretores de empresas é que “Só se controla aquilo que se mede”. Do ponto de vista ambiental, a frase é bastante verdadeira, onde o conhecimento é fundamental para a tomada de decisão. Um processo de auditoria ambiental auxilia no acompanhamento das informações e na verificação da confiabilidade das mesmas, possibilitando uma melhor definição das metas estratégicas em alinhamento com a visão e missão da empresa.
Independentemente que a auditoria ambiental seja realizada de modo voluntário ou por atendimento a requisitos legais, os resultados provenientes das auditorias podem possibilitar alguns ganhos competitivos para o negócio, desde que se entenda o seu processo como uma oportunidade para a melhoria contínua.
Fonte: Revista Eco 21, ano XII, Nº 74, janeiro/2003.
domingo, 20 de setembro de 2009
HOMENAGEM AOS PROFISSIONAIS DA QUALIDADE
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1º - Não terás vida social, familiar ou sentimental.
2º - Não verás teus filhos crescerem.
3º - Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.
4º - Terás gastrite, se tiveres sorte. Se for como os demais terás úlcera.
5º - A pressa será teu único amigo e as suas refeições principais serão os lanches.
6º - Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo, isso se te sobrarem cabelos.
7º - Tua sanidade mental será posta em cheque antes que completes 5 anos de trabalho.
8º - Dormir será considerado período de folga, logo, não dormirás.
9º - Trabalho será teu assunto preferido, talvez o único.
10º - As pessoas serão divididas em 2 tipos: as que entendem de Qualidade e as que não entendem. E verás graça nisso.
11º - A máquina de café será a tua melhor colega de trabalho, porém, a cafeína não te farás mais efeito.
12º - Happy Hours serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contato com outras pessoas loucas como você.
13º - Terás sonhos, com planilhas, AUDITORIAS e relatórios de Não-Conformidades e não raro, resolverá s problemas de trabalho neste período desono.
14º - Exibirás olheiras como troféu de guerra.
15º - E, o pior........ Inexplicavelmente gostarás de tudo isso...
16º- Não poderá adoecer (Principalmente no dia da Auditoria).
17º- Todo dia é um novo recomeço, pois Qualidade é sinonimo de melhoria continua!
18º - Finalmente será um artista pois Qualidade é a arte de representar!
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sábado, 29 de agosto de 2009
CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
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(Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD) da ONU)
“A SUSTENTABILIDADE DEVE ESTAR ALINHADA COM A COMPETITIVIDADE, PARA NÃO COMPROMETER O SISTEMA ECONÔMICO.”
CLEVERSON FORATO
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS E SUA LIGAÇÃO COM O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EMPRESARIAL (Cleverson Forato)
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Citando a norma ISO 900 como ponto importante na disseminação dos conceitos e práticas relacionadas à gestão de pessoas, devido ao seu caráter de foco do empresariado, principalmente por questões competitivas, observa-se grande ênfase na gestão de pessoas, podendo ser evidenciada nos próprios princípios citados pelo padrão normativo, principalmente no princípio ‘Liderança’, onde os líderes estabelecem a unidade dos propósitos e o rumo da organização, promovendo suas equipes engajadas nos objetivos, e no princípio ‘Envolvimento das Pessoas’, que enfatiza que em todos os níveis, as pessoas são a essências da organização, permitindo a utilização de suas competências em habilidades em pró do desenvolvimento. Apesar da ênfase dos princípios da qualidade, no próprio texto da norma a gestão de pessoas é considerada como estrutura fundamental para que o sistema de gestão da qualidade adquira a melhoria continua. Conforme o requisito 6.2 da ISO 9001, o pessoal que executa atividades que afetam a qualidade do produto deve ser competente com base em educação, treinamento, habilidade e experiência apropriados. Isto quer dizer que a Gestão Estratégica de Pessoas é fundamental para que o ciclo PDCA (Deming – Planejar, Executar, Verificar, Agir para Melhorar) se contemple, promovendo a melhoria contínua na organização.
Na minha concepção, a implementação da Gestão Estratégica de Pessoas em uma empresa tem como principal objetivo aumentar o envolvimento dos colaboradores formando um sistema de desenvolvimento contínuo, onde através da atuação do Recursos Humanos Estratégico, a empresa, através de seus processos de atrair, reter, desenvolver e motivar pessoas formará equipes multifuncionais focadas no atingimento dos objetivos da organização. No entendimento da Gestão Estratégica de Pessoas, algumas características fundamentais merecem ser citadas pela contribuição na gestão das empresas, tais como: flexibilização, estrutura horizontal, descentralização das decisões, gestão de pessoas ligadas às estratégias da empresa, foco nas competências, profissionalização, conhecimento como riqueza, melhoria contínua do desempenho, pró-atividade, etc.
Considero a atuação por competências como uma forma perfeita no incremento de ações focadas nos objetivos estratégicos da organização, e é neste elo que gostaria de enfatizar o quanto a Gestão Estratégica de Pessoas está diretamente relacionada com o Planejamento Estratégico Empresarial. O mercado muda, as pessoas mudam, as políticas governamentais, parâmetros tributários, incentivos, leis, globalização, internet, e por aí vai, mudanças contínuas, e para acompanhar tal evolução as empresas necessitam de equipes motivadas a ponto de possibilitar o desenvolvimento contínuo de suas competências, e conseqüentemente perseguindo os objetivos da empresa conforme os desafios que vão aparecendo. A obtenção de perfis de gestores e colaboradores pró-ativos focados no enfrentamento destes desafios vão além de conhecimentos técnicos e específicos, pois estão relacionados a implementação de Sistemas Educacionais para o desenvolvimento de atitudes, posturas, valores, aprendizagens que dêem suporte as necessidades da empresa, possibilitando atingir aos objetivos e influenciando na competitividade.
Pessoas desejam ser encaradas como pessoas, e não mais como recursos, e para isso, o RH tem a sua disposição uma série de métodos e ferramentas para o desenvolvimento de seus talentos, entre eles, gostaria de citar aquele que, se não for o mais importante, é o ponto chave a para a gestão de pessoas, porque facilita com que os líderes e gestores conheçam e entendam o que pensam as suas equipes, estamos falando da avaliação de Clima Organizacional.
A Gestão Estratégica de Pessoas, ao enfatizar ainda sobre a forma em que as pessoas são motivadas, atraídas, treinadas, e, estimuladas, tem ligação direta com os resultados de uma organização, deixa claro sobre a importância do capital intelectual para o Planejamento Estratégico Empresarial.
Resultados a serem obtidos na ligação entre Gestão Estratégica de Pessoas e Planejamento Estratégico Empresarial:
· Alinhamento das estratégias de gestão de pessoas aos negócios e aos desafios da organização;
· Liderança e mobilização de pessoas e grupos em direção aos objetivos estratégicos;
· Desenvolvimento e retenção de talentos, aumentando a vantagem competitiva da empresa;
· Entendimento do papel do líder como agente do processo de gestão do conhecimento organizacional.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
TALENTOS PARA PERCEBER A RIQUEZA (Hélio Rangel Terra)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHLT83ub90b1h4dpD8CIk7aaF2LDrI1BQvhVt-rai2xCHKWkVcgr-GzAcRu_s7QzAsQIR0fxct9-REM0Kd5pyVGQYQA4ajpwQLzbgGvJPYaGvFem317b4YstRDdZx5P7lubkMkMNcAraI/s320/oportunismo_e_competencia.gif)
Alguns, mais conservadores, acreditam que ainda é cedo para comemorar, pois afinal faltam quatro meses para o ano se completar. Outros, porém, moderadamente otimistas, com quem nos alinhamos, já vislumbram um ano de economia muito bem sustentada, capaz de proporcionar ganhos substanciais a diversos setores e, de fato, fazer o País dar mais um importante passo rumo ao desenvolvimento. É voz corrente – e a prática tem demonstrado – que o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) é o principal espelho da economia. Quando o PIB empaca, muitos são os dissabores, pois a maioria das contas tende para o vermelho. Ao contrário, há entusiasmo e segurança nos investimentos quando a somatória das riquezas nacionais apresenta crescimento, mesmo que moderado. E é nessa rota que se encontra o Brasil neste momento. Divulgados alguns números do primeiro trimestre de 2007, economistas de renome já arriscam dizer que o País fechará o ano com um ganho de 4,5% do PIB. Isso porque mesmo o índice oficial preconizado pelo Banco Central, de 4,1%, já dá sinais de alta, sustentado por resultados animadores em diversos quadrantes econômicos. Um deles, por exemplo, são as vendas no varejo, cujo crescimento foi de 9,7% no primeiro trimestre do ano, comparativamente a igual período de 2006. Esse dado é importante porque contém o comportamento de vendas nos supermercados, especialmente de produtos alimentícios, e é forte indicador de que está sendo sustentado pelo aumento real da massa de salários que diretamente leva ao aumento do poder de compra da população. Não apenas o consumo aumentou por força de remuneração um pouco mais robusta, mas também os empregos cresceram. Em São Paulo, principal pólo da massa trabalhadora do País, o número de vagas cresceu 2,25% em abril sobre o mês anterior e esse desempenho foi o melhor do setor nos últimos sete anos.A área de bioenergia, que não por acaso tem caminhado a passos largos no contexto econômico nacional, já dá fortes indícios de pujança a ponto de a safra de cana-de-açúcar crescer e demandar máquinas e equipamentos que ainda não estão prontos para entrar em ação. Dentro das fazendas, os produtores enfrentam a escassez de tratores, colhedoras e mão-de-obra. As máquinas, tecnologicamente avançadas, demandam operadores mais familiarizados com comandos eletrônicos que o mercado ainda não conseguiu formar em número suficiente. Os salários de tratoristas, da ordem de R$ 1,2 mil ao mês, chegam a R$ 3,7 mil no caso de operadores de colhedoras de cana. Também há escassez além da porteira. Equipamentos de transporte e moagem da cana estão em falta. No Oeste paulista, nesta safra, foram comprados 32 rodotrens para o transporte da cana, mas os veículos só foram entregues aos compradores com 42 dias de atraso por causa da alta demanda.Na área urbana, chega a faltar pedra britada para atender à demanda do setor imobiliário, que no primeiro quadrimestre deste ano deu um salto de 71% na tomada de crédito para construções. Outra área a dar sinais importantes de crescimento é a de aviões: a Embraer registrou alta de 50% em seus pedidos no primeiro trimestre deste ano em relação a igual período de 2006. Isso representa um salto de US$ 10 bilhões para US$ 15 bilhões. Como se não bastasse, no setor brasileiro de papel e celulose, o retorno por real investido chegou a 13% ao ano, enquanto no restante do mundo essa relação não passa de 6%, conforme estudo da consultoria Pricewatterhouse.A indústria automobilística bate recordes de produção: algumas montadoras que pouco tempo atrás chegaram até mesmo a recorrer a planos de demissão acabam de cancelar esses programas e trabalham a todo vapor; outras estão contratando grande número de novos profissionais. Toda essa demanda por carros puxa a produção das empresas de autopeças, que investem não só na modernização, mas também na ampliação de suas fábricas e de suas equipes de trabalho.Diante desse quadro, é líquido e certo que a sustentabilidade da economia do País estará agora, mais do que nunca, dependente de homens de visão empresarial aguçada, capazes de prover seus negócios não apenas com matéria-prima e capital, mas principalmente com talentos capacitados, treinados, para perceber a riqueza do caminho a ser trilhado. O inverso seria desastroso, visto que o brilho econômico não pode ser ofuscado por mão-de-obra despreparada. Vale lembrar que o Brasil já teve picos de crescimento, num passado não muito remoto, e nessas ocasiões o que sustentou a economia em nível satisfatório foi certamente o desempenho da mão-de-obra. Agora, enquanto as colunas de receitas superam as de despesas, certamente crescem proporcionalmente as oportunidades de trabalho e estas, ativos intangíveis, se transformam em insumo indispensável para os que queiram entrar no círculo virtuoso do crescimento sustentável. Não se pode, portanto, deixar passar tamanha oportunidade, “perder o bonde da história”, principalmente quando o País dispõe de empresas de recursos humanos fortemente especializadas e voltadas para a busca, identificação e treinamento de pessoas talentosas e comprometidas com o fazer acontecer.
*Hélio Rangel Terra, formado em Ciências Contábeis e Atuariais com pós-graduação em Harvard, é presidente da Manager Assessoria em Recursos Humanos.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
SER INTRANSIGENTE NÃO É SER INTELIGENTE
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